Família de Juliana Marins desiste de cremar corpo; saiba o motivo
A família de Juliana Marins desistiu de cremar o corpo da jovem e optou por sepultá-la, caso haja necessidade de fazer uma exumação no futuro, para comprovar que houve negligência por parte do governo da Indonésia, onde a jovem morreu enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani.
Segundo o pai de Juliana, o corpo dela passou por uma nova autópsia no Brasil e seria cremado logo após o velório que ocorre hoje (4), em Niterói, no Rio de Janeiro.
"Pedimos ao juiz, por meio da defensoria pública, para que a Juliana pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não pois é uma morte suspeita, talvez, não sei se o termo é esse. Então ela teria que ser enterrada caso precisasse fazer uma exumação futura", disse Manoel Marins, pai de Juliana, em entrevista à Globo.
Após analisar a situação, a família chegou a conclusão de que o melhor a ser feito é preservar o corpo para uma possível exumação e optou pelo sepultamento.
"Agora de manhã, quando eu acordei, fui surpreendido com a informação de que a defensoria havia conseguido que ela fosse cremada. Mas já tínhamos decidido mesmo pelo sepultamento. Então ela vai ser sepultada", explicou.
O enterro deve ocorrer por volta das 16h, após as últimas despedidas do público e dos amigos e parentes.
A autópsia realizada na última quarta-feira (2), no IML da cidade, foi acompanhada por um professor de medicina contratado pela família e também pela irmã de Juliana, Mariana Marins.
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