Grupo de Collor teria recebido R$ 26 milhões em propina
Um grupo ligado ao ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) teria recebido cerca de R$ 26 milhões em propina do esquema de corrupção da Petrobras entre 2010 e 2014, segundo investigação da Operação Lava Jato.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o esquema envolvia assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividade e outras suspeitas de serem apenas de fachada.
O dinheiro, segundo o jornal, seria recebido através de contratos de troca de bandeira de postos de combustível, feitos entre a Petrobras Distribuidora e a DVBR Derivados do Brasil. A reportagem relata que os representantes do ex-presidente seguiam uma "cartilha", cujo objetivo era dificultar a identificação do esquema e, dessa maneira, não chamar atenção dos órgãos de controle.
Um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) verificou a existência de operações suspeitas nas contas pessoais do senador, em um total de R$ 798 mil, entre 2011 e 2013. Esses depósitos teriam sido feitos pelo doleiro Alberto Youssef.
A assessoria de imprensa de Collor vem afirmando que a Água Branca é uma empresa regularmente constituída e, além disso, declara à Receita Federal todos os seus bens. O senador nega que tenha qualquer vínculo com irregularidades e corrupção na Petrobras. Ele acusa o Ministério Público Federal de perseguição.
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