Uma fiscal do Carrefour que aparece no vídeo da morte de João Alberto Freitas, 40, está senda investigada sob suspeita de mentir durante o depoimento prestado à polícia.

Segundo a delegada Roberta Bertoldo, a mulher identificada apenas como Adriana, teria dito à polícia que o PM temporário Geovane Gaspar da Silva era cliente da loja e foi chamado apenas para ajudar o segurança. Contudo, a polícia descobriu que ele trabalhava na segurança da loja por meio de uma loja terceirizada.

Ela também afirmou que não ouviu João pedido socorro durante o que ela classificou como “contenção”, mas nos vídeos os gritos da vítima são claros e audíveis à distância, e Adriana estava na frente dos seguranças gravando as agressões.

Outra contradição é a que ela teria tentado interferir na situação para que os seguranças soltassem João, mas imagens mostram que ela não teve essa atitude em momento algum e ainda tentou impedir que outras pessoas fizessem vídeos.

Adriana também relatou que ao ser conduzido para fora da loja, João que era cliente assíduo da loja, teria empurrado uma senhora, mas até o momento a polícia não encontrou nenhuma imagem de tal agressão.

Ela afirma que Beto era sempre polêmico e já tinha se envolvido em outras confusões na loja. A versão dela deve ser comparada a dos envolvidos e de outras testemunhas. Imagens das câmeras de segurança também estão sendo analisadas novamente.