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Lula X Bolsonaro. A fácil escolha dos brasileiros em 2022


Por Raimundo de Holanda

10/03/2021 19h10 — em
Bastidores da Política


  • Até as convenções de meados do ano que vem, muita coisa pode mudar, mas por enquanto Lula está de volta. E se os rumos do Judiciário não conflitarem com os da política, ele será candidato. Com um histórico de erros e acertos, Com um legado maculado pelo mensalão, pelos escândalos na Petrobras e por desacertos políticos. Mas tem o outro lado...

O presidente Jair Bolsonaro queria reeditar uma disputa com o PT em 2022. Mas não pensava em Lula, sonhava com Haddad. Ao decidir que a 13ª Vara Federal não tinha competência para julgar ações do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e do Instituto Lula, o ministro Edson Fachin trouxe  o ex-presidente para o centro da disputa. Elegível, Lula  se apresenta, ainda que   disfarçadamente, como candidato.

Até as convenções de meados do ano que vem, muita coisa pode mudar, mas por enquanto Lula está de volta. E se os rumos da justiça não conflitarem com os da política, ele será candidato. Com um histórico de erros e acertos.  Com um legado maculado pelo mensalão, pelos escândalos na Petrobras e por desacertos políticos. Primeiro, ao escolher Dilma Rousseff para sucedê-lo em 2010. Depois,  ceder a grupos dentro do PT que  incentivaram  a reeleição da presidente em 2014 , quando a vez era sua.

Não foi Lula que levou o País ao desastre - pelo contrário, seu governo foi de desenvolvimento, de emprego, de redução da pobreza, com o Brasil se tornando uma das sete maiores economias do planeta. O desastre foi Dilma, que não governou. Fez de conta, mas era inofensiva demais, ao ponto de permitir que aliados se locupletassem mais ainda da coisa pública.

A disputa de 2022, caso Lula sobreviva  aos ataques das milícias digitais de Bolsonaro, e se Bolsonaro sobreviver ao desgaste pessoal e politico que vem sofrendo, será entre a razão, que Lula representa, contra a insensatez e o desprezo pela vida,  que Bolsonaro encarna;  o foco no desenvolvimento de Lula  contra  o atraso de Bolsonaro;  a vacina  que Lula defende,  contra a cloroquina que Bolsonaro insiste em meter goela a dentro dos brasileiros. 

Ficará claro para o eleitor o nome de quatro letras que representa a esperança de um país melhor

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.