A dieta do Mediterrâneo, rica em alimentos de origem vegetal, está associada com uma variedade de benefícios para a saúde, incluindo uma menor incidência de demência. Agora, pesquisadores da Lewis Katz School of Medicine at Temple University (LKSOM) identificaram um ingrediente específico que protege contra o declínio cognitivo: o azeite de oliva extra-virgem, um componente abundante na dieta do Mediterrâneo.

Os pesquisadores mostram que o consumo do azeite de oliva extra-virgem protege a memória e a habilidade de aprendizado e reduz a formação de placas beta-amilóides e emaranhamento neurofibrilar no cérebro - marcadores clássicos do Alzheimer.

O azeite de oliva reduz a inflamação cerebral, mas ativa principalmente um processo conhecido como autofagia. A autofagia é o processo o qual células quebram e limpam detritos e toxinas intracelulares, como as placas amilóides e os emaranhamentos tau. Células cerebrais de ratos alimentados com azeite de oliva extra-virgem tiveram maiores níveis de autofagia e níveis reduzidos de placas amilóides e tau fosforilada. Essa ultima substância, a tau fosforilada, é responsável pelos emaranhamentos neurofibrilares, os quais são suspeitos de contribuir para a disfunção das células neurais no cérebro responsável pelos sintomas de memória do Alzheimer.

Referência

https://www.sciencedaily.com/releases/2017/06/170621103123.htm?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+sciencedaily%2Fhealth_medicine%2Fnutrition+%28Nutrition+News+--+ScienceDaily%29