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Gerard Butler processa produtoras de longa em R$ 51 milhões

Por Folha de São Paulo

31/07/2021 15h36 — em
Arte e Cultura



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Gerard Butler, 51, entrou com um processo contra a Nu Image e a Millennium Films, produtoras do longa de ação "Invasão à Casa Branca" (2013) nesta sexta-feira (30). O ator pede US$ 10 milhões (correspondente a R$ 51 milhões) alegando que as empresas subvalorizaram os lucros obtidos com o filme.

De acordo com o processo, Butler contratou um auditor que descobriu que as receitas do filme foram diminuídas em US$ 17,5 milhões (correspondente a quase R$ 90 milhões). Já os ganhos dos produtores foram subvalorizadas em US$ 12 milhões (equivalente a R$ 61 milhões), incluindo os US$ 8 milhões (quase R$ 41 milhões) que foram destinados aos executivos.

A ação também alega que os produtores deduziram o custo total da publicidade estrangeira das receitas internacionais, embora esses mesmos distribuidores tenham pago a metade do custo, segundo a Variety. O processo também argumenta que a Nu Image e a Millennium instruíram os distribuidores a deduzir certas despesas, de forma que os recibos ficassem subnotificados.

O longa que arrecadou US $ 170 milhões (correspondente a R$ 870 milhões) em todo o mundo, gerou duas sequências de sucesso: "Invasão a Londres" (2016) e "Invasão ao Serviço Secreto" (2019), nas quais Butler voltou a representar o agente Mike Banning.

"Os produtores ganharam dezenas de milhões de dólares com "Invasão à Casa Branca" , mas se recusam a pagar a Butler um centavo das receitas e lucros prometidos a ele no acordo das partes", afirma o processo. "Butler se recusa a tolerar as declarações falsas dos réus e outras condutas ilícitas. Ele trabalhou com eles para criar uma franquia de filmes de grande sucesso. Ele exige sua parte".

O ator abriu o processo um dia após Scarlett Johansson, 36, entrar com ação contra a Disney por ter lançado o longa "Viúva Negra" no Disney +. A atriz alega que seu contrato foi violado quando o filme estreou concomitantemente no cinema e na plataforma de streaming.

De acordo com um relatório do Wall Street Journal, o processo de Johansson aponta que o contrato dela com a Marvel Entertainment garantia que "Viúva Negra" estrearia exclusivamente nos cinemas e que o pagamento pelo filme se basearia em grande parte no desempenho do longa nas bilheterias.

Citando fontes anônimas, a publicação afirma que a decisão de colocar o longa no Disney + provavelmente custará a Johansson mais de US$ 50 milhões (correspondente a R$ 253 milhões).


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