Disfunções sexuais têm cura, mas é preciso buscar tratamento
As dificuldades de uma pessoa ou casal durante a atividade sexual, incluindo desejo, excitação ou orgasmo são diagnosticadas pelos médicos como disfunções sexuais. Quando se fala de problema na área sexual, é comum os homens conviverem por longos anos com a mesma situação até procurarem ajuda profissional. Mas para conseguir sucesso no tratamento é preciso um esforço conjunto da parceira.
Se não tratado, os problemas podem causar depressão, brigas conjugais e muitas das vezes ao fim dos relacionamentos. O mais importante é a pessoa reconhecer que tem o problema e procurar ajuda de um especialista, e partir daí iniciar um tratamento, seja como terapia, com remédios e até intervenções cirúrgicas se for o caso.
Os tipos de disfunção mais comuns nos homens: a impotência sexual ou disfunção erétil (que é a dificuldade do homem em atingir ou manter a ereção, ejaculação precoce (quando há uma percepção, tanto do homem quanto de sua parceira, de que a ejaculação foi mais rápida que o esperado para a satisfação de ambos), anorgasmia (quando o homem é incapaz de atingir o orgasmo). Mas ainda casos de aversão sexual (sentimentos de repulsa, ansiedade e medo pelo parceiro) e desejo sexual inibido (quando há diminuição ou ausência total de ter atividade sexual).
Para cada tipo de problema, a medicina hoje possui um tratamento indicado. Inicialmente, é preciso pesquisar para saber se o problema em questão é de ordem orgânica (física) ou emocional. É importante lembrar que, muitas vezes, mesmo que a disfunçãotenha um caráter estritamente orgânico, não significa que o emocional não esteja abalado.
Assim, uma terapia sexual também se faz necessária, em muitos casos paralelamente ao acompanhamento médico, para que a autoestima seja trabalhada e melhorada. Nos casos de impotência sexual, além dos tratamentos físicos e psicológicos, avanços significativos ocorreram nos medicamentos que podem ser usados para tratar adisfunção erétil e o primeiro passo que os homens que sentem o problema devem dar é entender a sua doença e saber que a ciência oferece, hoje, cura ou solução para o problema.
Ao contrário do que se acreditava anteriormente, a maioria dos casos de disfunção erétil tem origem física e uma menor parte psicológica. Existem vários fatores de risco que podem levar o homem à desenvolver disfunção erétil, dentre eles: o diabetes, obstruções das artérias do pênis impedindo que o sangue flua com a velocidade necessária para provocar a ereção, colesterol elevado, fumo , álcool e drogas, obesidade e efeitos colaterais de alguns medicamentos utilizados principalmente para tratar pressão alta, infarto do coração, insuficiência renal ou hepática e outros.
Dentre os tratamentos estão: remédios facilitadores da ereção, como o Viagra e o Ciallis, as injeções intrapenianas ( dentro dos corpos cavernosos ) de substâncias que provocam ereção e as próteses penianas, um implante que facilita a ereção.
É importante destacar que nenhum desses tratamentos pode ser feito sem orientação médica. Os remédios, por exemplo, não podem ser utilizados pelos pacientes que utilizam determinados medicamentos, e também não quer dizer que o paciente possa tomar determinado medicamento e o seu amigo também possa, são drogas muito seguras e ao mesmo tempo podem ser muito perigosas se utilizadas juntamente com determinados medicamentos.
Ejaculação precoce
Nos casos de ejaculação precoce, o distúrbio atinge cerca de 22% a 38% dos homens em alguma da fase da vida. Entretanto, esses números podem estar subestimados uma vez que muitos pacientes não reportam essas condições aos médicos.
No conceito geral, a ejaculação precoce é a incapacidade em controlar a expulsão do sêmen o suficiente para que ambos os parceiros gozem a interação sexual. Pode ocorrer logo após a penetração ou até mesmo antes, sem que o homem tenha controle desse esse evento. Para caracterizar o distúrbio, é preciso que o episódio se repita com frequência e o homem não consiga satisfazer a parceira em pelo menos metade das relações.
Há dois tipos de ejaculador precoce: o primário, que apresenta a disfunção desde o início da vida sexual, e o secundário, aquele que adquiriu o problema depois de ter tido relações satisfatórias por alguns anos. O tratamento medicamentoso nos casos secundários geralmente é mais eficiente que nos primários. No entanto, a combinação entre as duas terapias costuma ter mais sucesso.
O tratamento consiste em métodos de terapia comportamentais cognitivas e psicológicas, cremes com anestésicos locais aplicados ao pênis e medicamentos por via oral. A primeira linha de tratamento é a reorientação e a reeducação do homem ou do casal quanto à função sexual normal.
Se o ato sexual for encarado mais como uma troca de afeto e menos como uma corrida pelo orgasmo, as chances de melhorar o prazer aumentam. Mulheres competitivas e dominadoras, no entanto, tendem a agravar a situação.
O homem se identifica com alguma destas situações, não deve ter vergonha de buscar ajuda. Da mesma maneira, se conhece pessoas que estão sofrendo em silencio por estes motivos, é importante disseminar este conhecimento. Não devemos nos envergonhar de pedir ajuda e sim nos orgulhar disso. A sexualidade é uma parte importante da vida, e merece ser bem vivida.