Antônio Barras Torres, diretor-presidente da Anvisa, se solidarizou com os amazonenses, que enfrentam nesse momento um colapso na saúde sem precedentes na história do Amazonas: “Minha solidariedade aos nossos irmãos do grande estado Amazonas por essa gravíssima situação que lá enfrentam e cujo socorro estamos trabalhando desde o primeiro momento”.

Em seu discurso na abertura da reunião que vai definir se as vacinas Coronavac e Oxford poderão ser usadas de forma emergencial no país, Barra destacou a gravidade da situação e garantiu que os membros da diretoria tomarão a melhor decisão para todos os brasileiros quanto à imunização.

Ele também chamou a atenção para a necessidade de uma mudança de comportamento na população. O diretor disse que a vacina é um passo importante para o combate ao coronavírus, mas não é a resolução total do problema:

"O momento é de conscientização, união e trabalho. O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, pela mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada", pontuou.

Antônio se refere às medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel e  em casos mais extremos como o de Manaus, isolamento social para evitar a propagação do vírus.

Há mais de 1h, técnicos apresentam aos diretores da Anvisa, os resultados das análises das duas vacina no tocante à segurança, eficácia e outros aspectos das vacinas para que a mesa diretora decida se autoriza ou não o uso emergencial delas.