O vereador Guilherme Prócida (PSDB), foi condenado a 3 meses e 18 dias de prisão por agredir a própria esposa e a obrigar a comer terra. A sentença foi divulgada na tarde desta quarta-feira (16) pela advogada da ex-mulher do polícia, Cristina Yoshiko Saito.

Segundo ela, as agressões aconteceram no final de 2011, quando a mulher descobriu um caso extraconjugal do marido e ameaçou contar a todo mundo. Pra impedi-la, Guilherme teria dado vários socos no rosto dela e a arrastado pelos cabelos por uma escada da casa onde moravam.

O homem também teria obrigado a professora de Educação Física de 33 anos a comer terra e a raíz de uma planta. Conforme Cristina, durante o processo, Prócida também teria ameaçado a mulher de morte através de e-mail que foi anexado as provas: "Em um deles, estava escrito: 'Cuidado, você pode amanhecer boiando em um rio'. Tudo isso está nos autos, que foram julgados após quase cinco anos”, disse a advogada.

A defesa de Guilherme garante que o cliente é inocente e afirmou que vai recorrer da decisão. O político é um dos mais populares do município de Mongaguá, e filho do prefeito Artur Parada Prócida do PSDB.

Com informações do site Notícias ao Minuto.