Amazonas Filarmônica faz concerto inédito em alusão ao Setembro Amarelo
Manaus/AM - O majestoso palco do Teatro Amazonas recebe na quinta-feira (12), às 20h, o concerto inédito “Compositoras”, apresentado pela Orquestra Amazonas Filarmônica, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A apresentação conta com duas obras em estreias mundiais: “Jungle”, de Isabelle Sabriè, e “Coletânea 1”, de Lindalva Cruz, além de uma estreia amazonense da Sinfonia de Amy Beach.
O concerto é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Os ingressos para o espetáculo com classificação de 10 anos estão à venda na bilheteria do teatro e no site shopingressos.com.br. O preço para plateia e frisas é de R$10, enquanto os demais lugares têm entrada gratuita.
Neste concerto, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas, a Orquestra Amazonas Filarmônica toca três obras de compositoras, em uma apresentação alusiva ao Setembro Amarelo, dedicado a prevenção ao suicídio. O Maestro Marcelo de Jesus, regente adjunto da Amazonas Filarmônica enfatiza a importância da Orquestra se colocar em um papel social e não apenas no âmbito artístico.
“Além do fato do concerto ter somente obras de compositoras, a alusão ao setembro amarelo é fundamental para que possamos divulgar este movimento tão importante e que, por muito tempo, foi levado como tabu”, revela o maestro.
Segundo ele, quanto mais informações, mais fica possível combater este ato extremo. “E a Amazonas Filarmônica faz a sua parte incluindo na sua programação um concerto alusivo ao setembro amarelo”, completa.
As obras
A primeira obra é da compositora francesa radicada no Amazonas, Isabelle Sabrié. Trata-se do terceiro movimento de sua sinfonia-balé “Cenas da Amazônia”, obra com uso de enorme seção de percussão e harmonia rítmico-espacial.
Em seguida, uma homenagem à importante professora e pianista amazonense Lindalva Cruz. O pianista brasileiro e professor da Eastern Kentucky University Bernardo Scarambone, em parceria com Oswaldo Carvalho, criou uma moldura orquestral para algumas peças encantadoras da professora Lindalva, com o título de “Coletânea 1”. O próprio professor Scarambone será o solista da obra.
Para encerrar a noite, o regente Marcelo de Jesus, escolheu a primeira sinfonia escrita pela compositora americana Amy Beach, compositora de New Hampshire (estado localizado no nordeste dos EUA): a “Sinfonia Gaélica”, de . A obra recebeu esse nome porque foi inspirada em antigas melodias escocesas, irlandesas e inglesas.
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