Videoconferências de prevenção ao suicídio em escolas iniciam no Amazonas
Manaus/AM - O Comitê Gestor de Prevenção ao Suicídio da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) organizou uma série de atividades, como palestras e rodas de conversa, para sensibilizar e conscientizar a população durante a campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. Nesta terça-feira, (3), a programação acontece nas escolas, com uma videoconferência.
No domingo (1º), a Policlínica Joventina Dias, no bairro da Compensa, na zona oeste da Manaus, realizou uma passeata na Ponte Rio Negro, chamando a atenção de motoristas e pedestres para a prevenção.
Ao longo do mês de setembro, os Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caics) promoverão palestras e rodas de conversas direcionadas ao público infantil e jovem. Enquanto isso, nas policlínicas, os adultos e idosos também são parte do público-alvo da campanha.
As populações mais vulneráveis estão no centro do Setembro Amarelo, mas todos os públicos receberão orientações durante a programação, informou a coordenadora do Comitê Gestor de Prevenção ao Suicídio, Luciana Diederich.
De acordo com os dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), de 2016 a 2018 ocorreram 628 óbitos por suicídio no Amazonas. Três municípios lideram as ocorrências – Manaus, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga – e foram escolhidos para receber oficinas de qualificação.
As inscrições são destinadas aos profissionais dos setores de saúde, assistência, justiça, segurança, educação, movimentos sociais indígenas e não indígenas.
Como ajudar
Para quem está precisando de ajuda, deve-se procurar acompanhamento nos 24 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no Estado e nas Unidades Básicas de Saúde mais próxima da residência; Corpo De Bombeiros (193), Centro de Valorização da Vida – CVV (188) e Samu (192) devem ser acionados.
Como perceber
De acordo com Luciana Diederich, os sinais podem ser percebidos por familiares, colegas de trabalho e amigos. “As pessoas vão sinalizando, comentam, não só se comportam, se isolam mais, mas também verbalizam de ‘não querer mais viver’, ‘a vida está ruim’. Então, algumas coisas são indicativos e sinalizam. O comportamento das pessoas muda”, alertou a coordenadora.
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