O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Núcleo de Apoio à Pesquisa no Pará (Nappa), vai integrar as ações de implantação de projetos de piscicultura em canais de igarapés e meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) na Floresta Nacional (Flona) do Tapajós. A atividade na unidade de conservação é a capitaneada pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (Icmbio).

De acordo com o coordenador do Nappa, o pesquisador do Inpa Jorge Porto, os detalhes sobre treinamento e capacitação de comunitários para a produção de alimentos foram acertados em reunião na comunidade do Pini, no município de Belterra (a 106 quilômetros de Santarém). Serão atendidos agricultores das comunidades do Pini, Tauari e Chibé.

Participaram do encontro o pesquisador do Inpa Jorge Porto e o técnico extensionista Helcio Souza, e representantes do Icmbio, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona) e da Federação das Comunidades da Flona-Tapajós. Na ocasião, explicaram os projetos aprovados e os submetidos à agência de fomento que visam à melhoria da qualidade de vida e implantação de atividades produtivas locais.

“O Inpa reforçará as ações locais de extensão rural, integrando o grupo de ação voltado à piscicultura e meliponicultura, sob a responsabilidade da Emater e coordenadas pelo Icmbio nas comunidades da Flona Tapajós”, contou Porto.

Na segunda quinzena deste mês de julho, está programada a visita à Flona Tapajós do pesquisador do Inpa Jorge Indrusiak Fim, responsável pela implantação de projetos de criação de matrinxãs em canais de igarapé.  Futuramente, também, será viabilizada a visita da pesquisadora Gislene Carvalho-Zilse, responsável pelo projeto de Meliponicultura.