Protesto munduruku é encerrado; entrada principal da COP30 é reaberta
BELÉM, PA, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Por volta das 8:30 desta sexta-feira (14), a CEO da Cúpula das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, Ana Toni, se aproximou do protesto para conversar com os indígenas. Pouco depois, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, também entrou na conversa. Ana pediu que os indígenas liberassem a entrada, mas os Mundurukus não cederam.
Cerca de uma hora depois, lideranças Munduruku foram convidados para uma área restrita para conversarem com André Corrêa e Ana Toni, liberando a entrada. O presidente da COP andou de mãos dadas com a Alessandra Munduruku até a reunião.
Às 9h40, os portões principais da Zona Azul foram reabertos e o acesso, liberado.
Marco Apolo, advogado da associação de indígenas, afirmou que, depois de falar o presidente da COP30 André Correia do Lago, o grupo de manifestantes irá se encontrar com a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva e com a inistra Sônia Guajajara.
"Eles querem ser ouvidos na COP30. Eles estão em um situação de dificuldade. Querem também que seja combatida a exploração no território.
"Apoiar as populações indígenas é apoiar a questão climática, ao menos aqui na Amazônia."
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