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Mulher é presa suspeita de vender canetas emagrecedoras sem autorização no Rio

Por Folha de São Paulo

18/11/2025 17h50 — em
Variedades



RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu uma mulher em flagrante nesta segunda-feira (17) por suspeita de armazenar, vender e aplicar clandestinamente tirzepatida, substância usada em medicamentos para diabetes e também em canetas emagrecedoras como o Mounjaro.

Maria Vanda Gonçalves do Nascimento Freitas foi presa em casa, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Segundo a investigação, ela realizava a aplicação das doses dentro de casa, sem formação profissional regulamentada nem condições sanitárias adequadas.

A mulher foi autuada por crime contra a saúde pública. A Folha de S.Paulo não conseguiu localizar a defesa dela.

De acordo com a Polícia Civil, os agentes da 57ª DP (Nilópolis) chegaram ao endereço de Maria Vanda após um trabalho de inteligência que apontou a movimentação de venda e aplicação de canetas emagrecedoras sem autorização sanitária.

Ao perceber a aproximação da viatura, a mulher tentou se desfazer das ampolas, arremessando frascos para o quintal de um vizinho, mas foi flagrada por policiais que já cercavam o imóvel pelos fundos.

No local, os agentes apreenderam diversos frascos de tirzepatida e uma grande quantidade de seringas, segundo com a corporação. A investigação prossegue para identificar como o medicamento era adquirido e se há outros possíveis envolvidos no esquema.

A tirzepatida é o princípio ativo do Mounjaro, medicamento da farmacêutica Eli Lilly aprovado pela Anvisa para o tratamento de diabetes tipo 2 desde 2023. Em junho de 2025, a agência também autorizou seu uso para pacientes com sobrepeso associado a comorbidades ou obesidade, após avaliar estudos clínicos que demonstraram eficácia e segurança. O fármaco atua nos receptores GLP-1 e GIP, hormônios que regulam glicemia, apetite e metabolismo energético, e é considerado de uso controlado no país.

A comercialização e a aplicação de substâncias desse tipo exigem prescrição médica, acompanhamento profissional e condições sanitárias adequadas — o que, segundo a Polícia Civil, não ocorria no local investigado.


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