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ELA: Como age a doença que acometia Stephen Hawking?

Por Portal Do Holanda

15/03/2018 10h46 — em
Variedades


Foto: Reprodução

Stephen Hawking não nasceu com limitação de movimentos. Ele foi diagnosticado já adulto como portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), também chamada de “doença de Lou Gehrig”, uma enfermidade motora neurodenegenerativa rara, paralisante e sem cura, que afeta o controle dos músculos.

Conhecemos o astrofísico mais famoso do nosso tempo em uma cadeira de rodas motorizada conectado a um respirador artificial. Por isso, é difícil imaginar que Hawking fez parte da equipe de remo da Universidade de Oxford. Antes de ser a voz robotizada mais conhecida do mundo, ele foi o timoneiro responsável pela direção e velocidade dos barcos do time estudantil.

A esclerose lateral amiotrófica destrói células cerebrais e da medula. Com essas células danificadas, o cérebro perde a capacidade de controlar os movimentos musculares – o que paralisa o paciente. Quando a ELA evolui para a musculatura dos sistemas respiratório e digestivo, pode levar à morte.

Não se sabe ao certo a causa da enfermidade. Enquanto alguns médicos suspeitam que seja hereditária, outra teoria relaciona o uso excessivo dos músculos à degeneração. Por isso, atletas estão entre a população com maior risco de desenvolvê-la. A Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica estima que exista um caso para cada 100 mil pessoas/ano e que os homens brancos sejam mais afetados que as mulheres e que os homens negros.

Cãibras, espasmos, tremores e perda da sensibilidade são os primeiros sintomas da doença que costuma afetar braços e pernas em seu estágio inicial. E assim também afetou Hawking. Enquanto cursava o mestrado em Cambrigde, ele percebeu que estava cada vez mais desastrado. Aos 21 anos, caiu de patins e não conseguia se levantar sozinho. Então, foi levado ao médico, que o diagnosticou com ELA – embora apenas  5% dos casos afetem pacientes com menos de 40 anos. À época, os especialistas achavam que o jovem físico não viveria mais de três anos. Ainda hoje, só 10% dos pacientes sobrevivem mais de uma década após o diagnóstico.

Antes de completar 30 anos, o cientista se viu obrigado a se locomover em uma cadeira de rodas. Mesmo com o avanço da paralisia, ele continuou trabalhando em suas teorias sobre relatividade, gravidade e buracos negros. Mas em 1985 durante uma visita a um centro de pesquisa nuclear entre a França e a Suíça, Hawking teve uma pneumonia tão forte que precisou fazer uma traqueostomia – o procedimento o deixou sem voz.

fonte: Superinteressante

 

 

 


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