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Bolsonaro vai a lançamento de livro de Aldo Rebelo sobre a amazônia

Por Folha de São Paulo

23/05/2024 19h16 — em
Variedades



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um dos políticos presentes no lançamento de um livro sobre a amazônia escrito por Aldo Rebelo (MDB), atualmente secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, sob Ricardo Nunes (MDB). Bolsonaro e Aldo tiraram fotos, sorrindo.

O evento aconteceu na Livraria da Vila no shopping Iguatemi, em Brasília, nesta quarta-feira (22). Além do ex-presidente, outros expoentes do bolsonarismo, como o general da reserva Eduardo Villas Bôas, ex-assessor especial do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), foram à sessão de autógrafos.

Aldo tem uma longa trajetória ligada à esquerda. Foi deputado federal durante cinco mandatos, sempre pelo PCdoB (Partido Comunista do Brasil), sigla à qual foi filiado durante mais de duas décadas.

Foi também ministro da Coordenação Política no primeiro governo Lula. Mais tarde, esteve à frente de três pastas na gestão de Dilma Rousseff: Esporte, Ciência, Tecnologia e Inovação e, por fim, Defesa.

Ao longo dos 35 capítulos de "Amazônia - A Maldição de Tordesilhas" (ed. Arte Ensaio), Aldo critica duramente a política ambiental do governo Lula, sob o comando de Marina Silva. Também é enfático nos ataques a boa parte das organizações não governamentais ligadas à região.

Essas ONGs, segundo o autor, formam um "Estado paralelo", a serviço de "interesses internacionais".

Antes mesmo de chegar ao Planalto, Bolsonaro já se notabilizava pelos ataques às ONGs que atuam na amazônia.

Depois de deixar o PCdoB, em 2017, Aldo passou por PSB, Solidariedade, PDT e hoje está no MDB, mesmo partido de Nunes, que tem o apoio de Bolsonaro.

Em janeiro deste ano, o prefeito de São Paulo escolheu Aldo para assumir a Secretaria de Relações Internacionais, cargo vago depois que a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) deixou a gestão para ser candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL).

A decisão de Nunes foi vista com bons olhos tanto por Bolsonaro quanto por Valdemar Costa Neto, presidente do PL.


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