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Turismo de base comunitária: alternativa real para o Amazonas


Por Orsine Jr.

07/05/2022 10h14 — em
Turismo, eu acredito!


Foto: Reprodução

Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Maués, Santa Izabel do Rio Negro e Barcelos. Esses são apenas alguns dos municípios amazonenses onde o turismo de base comunitária já está presente, mas que pode ir muito além. Isso porque tem despertado, cada vez mais, a atenção de turistas nacionais e internacionais dispostos a viver experiências únicas.

Essas experiências são vividas por meio de valores culturais e naturais provenientes das próprias comunidades que preservam sua originalidade. Tudo isso, o Amazonas tem de sobra, inclusive, por conta do etnoturismo, devido à forte cultura indígena, característica presente no Estado. A prática gera emprego e renda e movimenta a economia, de forma sustentável, das comunidades, sem alterar a rotina das localidades e seus moradores.

Vou citar, como exemplo, a comunidade Nova Esperança “Pisasú Sarusawa”, localizada no Rio Cueieras (afluente do Rio Negro), na Reserva Sustentável (RDS) Puranga da Conquista (80 km distante de Manaus), onde os turistas podem conhecer a cultura indígena de perto. Em Maués, a cultura “Sateré-Mawé” é forte e em São Gabriel da Cachoeira, nove entre dez habitantes são indígenas, ou seja, nessas regiões o turismo de base comunitária tem tudo para evoluir ainda mais.

Para isso, é necessário olhar com mais atenção para essas comunidades, promover ordenamento do turismo de base comunitária no Estado, possibilitar o acesso a financiamento para que essas comunidades, sem perder suas originalidades, possam ter melhor estrutura para a recepção de turistas e garantir fomento à modalidade por parte de instituições representantes dos povos indígenas e poder público. É preciso oportunizar mais condições à cada localidade.

Pelas possibilidades que o turismo de base comunitária pode gerar, Turismo Eu Acredito!

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