A exigência de visto para turistas americanos, canadenses e australianos que visitam o Brasil tem sido um obstáculo antigo que merece uma análise crítica. Embora a medida tenha sido implementada para melhorar a segurança e controle migratório, é crucial questionar até que ponto essa política é benéfica para o turismo brasileiro, especialmente em um horizonte próximo como 2024.

A necessidade de visto pode ser interpretada como uma barreira burocrática que desencoraja potenciais visitantes. Em um cenário global onde a conveniência e a acessibilidade ditam as escolhas de viagem, o Brasil pode estar se isolando de um público valioso. Turistas americanos, canadenses e australianos, conhecidos por gastar significativamente durante suas estadias, podem optar por destinos mais acessíveis e descomplicados. Além disso, em um contexto pós-pandemia, onde a recuperação econômica é uma prioridade, flexibilizar as políticas de visto poderia impulsionar a indústria do turismo. Outros destinos concorrentes, que adotaram políticas mais amigáveis para turistas desses países, podem se beneficiar em detrimento do Brasil.

O equilibrio entre facilitar a entrada de turistas internacionais e garantir a segurança das fronteiras brasileiras é um desafio delicado. A política de vistos, considerando o impacto econômico da atividade, tem que ter uma abordagem de indução de visitantes como prioridade. Em 2024,  o Brasil tem que aprender a se beneficiar dos valores deixadas em nossa economia pelos viajantes.  Turismo é uma indústria de exportação e gera muitas divisas! 

Turismo Brasileiro, Eu Acredito!