Manaus de parabéns, o que temos para comemorar?

Manaus, a capital da Amazônia, é uma cidade que promete uma experiência rica em cultura, natureza e aventura. No entanto, nos bastidores do potencial turístico desta cidade, escondem desafios significativos que precisam ser enfrentados, e as autoridades parecem estar ouvindo em surdo.
Começo a problemática pela reforma da pista interminável do Aeroporto Internacional de Manaus. Esse projeto, que deveria melhorar a experiência dos turistas, está preso em um ciclo de atrasos e indefinições e a imagem de Manaus sofre com a falta de um aeroporto moderno e eficiente. Este é um grande agravante que dificulta o deslocamento dos turistas para conhecer nossa cidade que respira cultura e que está basicamente isolada, pois o meio de transporte para nossa cidade é o aéreo. Mas não é só o aeroporto. A rodoviária de Manaus é um testemunho triste do abandono da infraestrutura pública. Passageiros e turistas são recebidos por um prédio em ruínas e instalações inadequadas. E claro! Não podemos deixar de falar da Marina do Davi que recebe vários turistas ao longo do ano e que também é muito utilizada pela população local, ela também precisa de melhores cuidados, infraestrutura e a atenção dos governantes para tornar o local apresentável para todos que ali passam diariamente.
O que é mais preocupante é o silêncio ensurdecedor das autoridades em relação a esses desafios. O turismo é uma indústria vital para a economia local e regional, mas parece que os governantes não estão dispostos a enfrentar esses problemas de frente. Manaus tem o potencial de ser um farol do turismo na Amazônia, mas isso não acontecerá sem uma infraestrutura adequada. É hora de quebrar o ciclo de atrasos e promessas vazias. A conclusão da pista do aeroporto, a reforma da rodoviária, uma melhor manutenção da Marina do Davi, são questões que não podem mais ser ignoradas. O turismo é uma fonte de oportunidades e crescimento para Manaus, mas só será realizado quando as autoridades decidirem agir.
Parabéns Manaus! Pelos seus 354 anos.
ASSUNTOS: Turismo, eu acredito!