Inteligência artificial como terapeuta: entenda os riscos dessa prática
Na era digital, muitos brasileiros recorrem ao ChatGPT para desabafar ou pedir conselhos, deixando de lado profissionais de psicologia.
Especialistas alertam que a IA não substitui terapia: pode reforçar distorções cognitivas, validar delírios e agravar quadros de depressão, ansiedade ou psicose.
Casos extremos já ocorreram, como o suicídio de um homem na Bélgica após interações com um chatbot.
Apesar dos riscos, a tecnologia pode servir como um primeiro contato com a saúde mental, oferecendo um espaço seguro para desabafar.
No entanto, especialistas enfatizam que a IA deve ser apenas um complemento e não substituir a intervenção profissional, sendo usada como incentivo para buscar ajuda qualificada em momentos de fragilidade emocional.
ASSUNTOS: Saúde e Bem-estar