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Parque Radical de Deodoro se torna opção de lazer em domingo ensolarado

Por Agência O Globo

01/10/2017 17h10 — em
Rio de Janeiro



RIO — Nem adianta tentar convidar Dona Kátia Araújo para qualquer programa no domingo. Ela já tem compromisso certo: curtir o dia na piscina do Parque Radical de Deodoro. A guia turística de 60 anos, apelidada pelos funcionários como musa do parque, é sempre a primeira a chegar e gosta tanto do lugar que planeja até comemorar seu aniversário lá.

— Eu achei um desperdício isso aqui ficar fechado tanto tempo — diz Kátia.

Esse foi o segundo domingo que o legado olímpico abriu para o público após o fim do contrato da prefeitura com a empresa que administrava o local, no início do ano. A piscina que foi usada nas provas de canoagem, agora serve de refresco para moradores das zonas Norte e Oeste e conta com 20 salva-vidas, além de vários funcionários de recreação. A nova opção de lazer reuniu muitas famílias, como a do vigilante Adailton Conceição Ferreira.

— É uma pena não abrir no sábado ainda, porque é um ambiente tranquilo, perto de casa, bem mais fácil de chegar que na praia.

A menina Jaiane Faria, de 12 anos, estava acompanhada da mãe e aprovou as novas atividades.

— Ano passado, não tinham brincadeiras, não tinha música. Agora, eu vou vir sempre.

O custo para a manutenção do espaço é de 750 mil reais por mês, segundo Subsecretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura do Rio de Janeiro. As partes mais fundas da piscina, que atingem dois metros, foram interditadas para evitar acidentes, assim como a ponte que já foi utilizada para pulos perigosos. A estrutura do Parque Radical conta com banheiros químicos, chuveirinhos, espreguiçadeiras, food-trucks, além coleta de lixos orgânico e reciclável.

E se o dinheiro está curto no fim do mês, a solução é levar seu próprio lanche e fazer um piquenique como a moradora de Guadalupe, Marta Thomaz.

— Trouxe bolo, biscoito e mais um monte de coisa. Eu gosto de vir porque aqui não tem lixo no chão, todo mundo se respeita e é bem mais seguro que na praia.

José Felix, funcionário que faz a triagem na entrada, se orgulha de ter a aprovação da maioria dos visitantes.

— Aqui a gente anota o nome de cada criança que entra. Também vemos o que as pessoas estão levando lá para dentro, porque não pode entrar com garrafa de vidro, por exemplo. Esperamos receber neste domingo 3500 pessoas.


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