Laudo aponta que Alejandro Valeiko não participou da morte de engenheiro
O laudo de perícia do Instituto de Criminalística do Amazonas, que foi concluído no dia 19 de outubro deste ano, apontou que Alejandro Valeiko Molina não teve participação na morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos,42. Conforme o laudo, assinado pelos peritos Mahatma Araujo, Chistian André Ferreira e Bráulio Pedrosa, e entregue à Justiça, uma das principais informações que inocentam Alejandro é o fato do engenheiro ter sido morto fora do Condomínio Passaredo.
Os peritos concluíram que a residência 179, onde Alejandro morava, foi apenas um "local relacionado" ao fato. O "local imediato", no qual o corpo foi encontrado, é o terreno no bairro Tarumã. No laudo, a perícia mantém a versão de que Elizeu Da Paz entrou na residência de Alejandro, usando balaclava e armado, para "dar um susto" nos presentes. O documento mostra print da conversa de Júnior no WhatsApp enviando a localização com a seguinte mensagem: “Estou refém, assalto mano, liga pra polícia, urgente” - corroborando a tese de que o grupo acreditou ser uma invasão de criminosos.
Porém, a situação saiu do controle e o policial junto com Mayc Parede decidem retirar Flavio do local e o levaram para o terreno onde o engenheiro foi morto. Os peritos citam que "Elizeu e Mayc [conduziram] Flavio com vida até o terreno baldio".
No documento, também consta o resultado das amostras de sangue coletadas na casa 179 coincidem com o perfil genético de Alejandro reforçando que o mesmo foi agredido na cabeça, como dito em depoimento tanto por Molina quanto por Da Paz.
Após levarem Flavio, Elizeu e Mayc teriam retirado as roupas que a vítima estava usando. As vestimentas foram encontrados próximo ao terreno onde o corpo foi localizado. Após análise na bermuda, a perícia constatou que o material genético era compatível com o de Elizeu Da Paz, embora o único que tenha assumido a autoria crime tenha sido Mayc Parede.
Flávio foi encontrado morto no dia 30 de setembro de 2019, em um terreno baldio no bairro Tarumã, zona Oeste. Mayc Parede e o policial militar Elizeu da Paz assumiram o crime.
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