Waldemir Santana ingressa contra busca e apreensão em sindicato, mas pedido é negado
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas não teve êxito em seu mandado de segurança impetrado contra a decisão do presidente do pleito, juiz Abraham Peixoto Campos Filho, que determinou dia 2 uma busca e apreensão na sede da entidade, onde foram apreendidos seis computadores, documentos e outros objetos. A denúncia, segundo consta nos autos, foi feita pela coligação "O Futuro é Agora", apontando que material de conteúdo depreciativo estava sendo feito contra Arthur Virgílio, candidato do PSDB à Prefeitura de Manaus.
O juiz Marco Antônio Pinto da Costa indeferiu inicial e abriu vista ao MP, afirmando que o autor do mandado de segurança não comprovou qual a ilegalidade cometida no cumprimento da medida judicial e também não demonstrou por qual motivo o presidente do pleito era incompetente para expedir a ordem.
De acordo com Marco Antônio, a alegação de que o mandado era definido para dois computadores, o do jornalista George Curcio e do presidente Valdemir de Souza Santana, na sala de imprensa, não foi comprovado, uma vez que os requerentes não anexaram aos autos cópia do mandado para comprovar suas alegações.
O magistrado diz em sua decisão ser imprescindível a cópia do mandado de busca e apreensão para se apurar em que termos foi deferida a ordem e verificar a alegada ilegalidade no cumprimento da decisão.
Entenda o caso
A operação autorizada pelo juiz Abraham Peixoto apreendeu no dia 3 deste mês cerca de seis computadores de funcionários e documentos na sede do Sindicato dos Metalúrgicos. A ação contou com o apoio das polícias Federal e Militar.
Os sindicalistas acreditam que a operação foi motivada por denúncias feitas pelo candidato à prefeitura de Manaus, Artur Neto (PSDB) e seu vice, Hissa Abraão Filho (PPS).
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