MP investiga contratos da Jobast com Agecom
Os contratos da Jobast com a Agência de Comunicação do governo do Amazonas, firmados entre 2005 e 2009 passarão por um pente-fino do Ministério Público Estadual. Na mesa da promotora Neyde Regina, da 13a Promotoria de Justiça, um calhamaço de denúncias apontando irregularidade, superfaturamento e favorecimentos. A promotora solicitou do procurador geral de justiça, Francisco Cruz, a realização de pericia contábil nos documentos já encaminhados pela Comissão Geral de Licitação (CGL) e pela Agecom.
Em Portaria Publicada no Diário Oficial do Estado, que circulou com data do dia 24, a promotora justifica a medida: "há indícios de superfaturamento" nos contratos entre a agência estadual e a Jobast, e que a pericia "é para verificar se houve impropriedade técnica, eventual sobrepreço ou ainda irregularidades nos pagamentos efetuados" pela Agecom à agência de publicidade.
Em 30 de março a mesma Jobast foi alvo de mandados de busca e apreensão, depois de denúncias sonegação fiscal. Na sede da empresa, foram encontrados por agentes da Polícia Federal 18 notas supostamente frias, no valor de R$ 500 mil cada uma. Outro investigado foi o diretor da empresa Sistema de Comunicação Sol Ltda, Afonso Luciano Gomes Amâncio, que recebia essas notas.
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