Professor da UEA destaca estudos sobre a Castanheira-da-Amazônia
Manaus/AM - Os efeitos positivos do espaçamento de plantio sobre o crescimento e a morfometria de árvores de Castanheira-da-Amazônia com 20 anos de idade e a importância do uso dela no recobrimento de áreas degradadas, são alguns dos resultados apresentados pelo professor do Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara da Universidade do Estado do Amazonas (CESIT/UEA), Victor Alexandre Hardt, em artigo publicado na Revista Acta Amazônica.
Considerada uma das espécies florestais mais emblemáticas da região, por fornecer vários produtos e serviços, que podem ser impulsionados pelos diferentes espaçamentos durante o plantio das árvores, a Castanheira-da-Amazônia pode ser usada para o recobrimento de áreas degradadas, pois rapidamente pode recobrir os locais.
O trabalho recebeu o título de “Efeitos de longo prazo do espaçamento de plantio sobre o crescimento e morfometria de Bertholettia excelsa” e teve a participação da concepção da pesquisa de integrantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Embrapa Amazônia Ocidental.
Além desses aspectos, a espécie pode ser usada para a produção de madeira, podendo ser plantada com espaçamentos intermediários com desbastes ao longo da rotação, resultando na formação de árvores com madeira de qualidade e bom crescimento.
O estudo também contemplou a produção de frutos, identificando que os espaçamentos mais amplos são preferíveis, tendo em vista a formação de uma copa ampla.
“Esses resultados de longo prazo, 20 anos, são uma contribuição sem precedentes para a silvicultura dessa espécie”, observou o professor Victor Hardt.
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