O modelo Bruno Krupp, que foi preso esta semana por agredir um estudante de Direito durante uma confusão em um bar, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por tentativa de homicídio qualificado contra o jovem. Ele e outras cinco pessoas foram acusados de participação no crime, que ocorreu na madrugada de 22 de maio, em um bar na zona sul do Rio. 

De acordo com a denúncia, o ataque aconteceu após uma discussão dentro de um bar. A vítima foi cercada pelo grupo e brutalmente agredida enquanto tentava entrar no carro para ir embora. Socos, chutes e pisões, especialmente na cabeça, deixaram o jovem desacordado.

Testemunhas afirmam que Bruno Krupp teria incitado a violência mesmo após a vítima estar inconsciente. “Mata ele. É os capetas. Mata o gorducho. Tem que matar. Tem que matar”, teria gritado o modelo, segundo a acusação do MP. Câmeras de segurança registraram as agressões, e laudos apontam que um dos agressores chegou a pisar 22 vezes no rosto da vítima.

A Polícia Civil informou que o estudante ficou desacordado por cinco dias. A tentativa de homicídio, segundo o MPRJ, foi cometida por motivo torpe e com extrema crueldade, não sendo consumada apenas por conta do socorro prestado por uma equipe do Corpo de Bombeiros, que o levou ao Hospital Miguel Couto.

Além de Krupp, foram denunciados Pedro Vasconcelos do Amaral Sodré, Artur Velloso Araújo, Jacobo Pareja Rodriguez, Felipe de Souza Monteiro e Luma Melo Rajão. O Ministério Público pede que todos sejam levados a júri popular.

Krupp já havia sido preso em 2022 por atropelar e matar um adolescente de 16 anos na Barra da Tijuca.