Latino é acusado de intolerância religiosa após fala sobre morte de Twelves
Latino foi denunciado por intolerância religiosa ao Ministério Público, pelo deputado Átila Nunes (MDB), após afirmar que o seu macaco Twelves morreu devido a um “trabalho de macumba” feito contra ele.
O cantor afirmou no Flow Podcast, apresentado por Monark e Igor Coelho, na última quarta-feira, 14, que uma médium e um profeta o deram a ‘informação’ sobre o que causou a morte - que ocorreu por atropelamento.
“Dizem que foi macumba, né. Os caras falaram que foi macumba. Fizeram um trabalho pra mim que o macaco foi no meu lugar. Quem conhece o mundo espiritual pode dizer melhor”, disse Latino.
Em seguida, o cantor seguiu dando declarações de cunho preconceituoso contra determinadas religiões: "Nessa parada de centro espírita, nesse bagulho de macumba, os caras fazem trabalhos pesados pra infernizar a vida do outro. E aí fizeram um trabalho, sei lá, de ebó… Sei lá que porra que chama essa merda de ‘macumbaria’. Eu não acredito nessa porra. Ficar falando da vida alheia. A gente vê muito no meio artístico”.
"Denunciei o cantor Latino ao Ministério Público por escarnecer publicamente de culto religioso, crime previsto no artigo 208 do Código Penal, agravado por ter sido em veículo de comunicação. Pedirei à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Segurança (DECRADI) que abra um inquérito e convoque o cantor para confirmar suas declarações preconceituosas no podcast Flow. Latino mostrou seu lado intolerante no aspecto religioso e deve responder pelas ofensas aos praticantes da Umbanda e do Candomblé, que não têm qualquer culpa pela decadência da carreira dele", comunicou o deputado.
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