Daniel Alves acusa construtora de fraude e pede R$ 22 milhões na Justiça
O ex-jogador Daniel Alves entrou com uma ação na Justiça de Minas Gerais afirmando ter sido vítima de uma fraude envolvendo quatro terrenos em Uberlândia, avaliados em cerca de R$ 22 milhões. Segundo ele, sua assinatura foi falsificada em um documento que alterou completamente o acordo original firmado com a Construtora Cássio e Adriano S/A. As informações são do colunista Pedro Lopes, do Uol.
De acordo com Daniel, o negócio começou em abril de 2017, quando ele adquiriu quatro grandes terrenos. Pelo acordo, os imóveis seriam repassados à construtora, que construiria um condomínio no local e entregaria ao então atleta 56 apartamentos como pagamento.
No entanto, meses depois, o ex-lateral afirma que a empresa modificou o contrato sem seu consentimento. A troca originalmente combinada teria sido substituída por uma transferência definitiva dos terrenos, favorecendo exclusivamente a construtora.
O novo documento, datado de 10 de novembro de 2017, teria a assinatura de Daniel — mas, segundo ele, trata-se de uma falsificação. Na data, o jogador estava concentrado no Japão, onde a seleção brasileira disputava um amistoso com a equipe local, o que impossibilitaria sua participação presencial na assinatura.
Após obter a posse dos terrenos, a construtora os utilizou como garantia em uma dívida. Os imóveis acabaram sendo perdidos em 2022, durante o processo de cobrança.
Daniel afirma que só descobriu a situação em novembro de 2023, quando decidiu assumir pessoalmente o controle de suas finanças em meio ao processo por agressão sexual que enfrenta na Espanha.
Na ação, o ex-jogador pede indenização equivalente ao prejuízo estimado — o valor dos 56 apartamentos que deveria ter recebido, somado à multa contratual — totalizando R$ 22 milhões, já considerando correção monetária.
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