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Anitta, Gagliasso, Emicida e mais famosos criticam Bolsonaro e privatização da saúde

Por Folha de São Paulo

28/10/2020 19h35 — em
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Foto: Reprodução/Instagram

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Vários famosos estão na bronca com o governo de Jair Bolsonaro sobretudo por conta do decreto publicado sobre as unidades básicas de saúde. As UBS entraram na mira de um programa de concessões e privatizações do governo, o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Um decreto que inclui a política de atenção primária em saúde dentro do escopo de interesse do programa foi publicado nesta terça (27) no Diário Oficial da União.

Anitta defende o SUS. Foto: Instagram

Nomes como Marcelo Adnet, Bruno Gagliasso, Anitta, Emicida, Leandra Leal e Taís Araújo ficaram na bronca e reclamaram pelas redes sociais do que avaliam ser uma privatização da saúde.

"Ironia do destino é o arrombado que levou uma facada e teve a vida salva pelo SUS querer privatizar o sistema e deixar o povo que não tem condições de se tratar em clínicas particulares entregue à própria sorte", escreveu no Twitter Gregório Duvivier.

Para Taís Araújo, é preciso defender o SUS (Sistema Único de Saúde). "Privatizar o SUS é deixar a população mais pobre entregue a própria sorte. Não faz sentido", publicou.

Daniela Mercury mostrou a sua crítica na rede social. "O governo quer privatizar o SUS. Sem o SUS o país será ainda mais injusto do que já é com os mais pobres e com a classe média. A nossa vida não é mercadoria. Precisamos lutar contra a privatização do SUS."

O rapper Emicida, que sempre tocou nas feridas da sociedade e m suas músicas e em seu discurso, foi sucinto na crítica. "O SUS salva vidas. Ele não".

Já a atriz Leandra Leal e o ator Bruno Gagliasso usaram a hashtag #DefendaOSUS. Anitta também foi na mesma linha.

Depois de tanta pressão, o presidente Jair Bolsonaro revogou o decreto. O anúncio da revogação foi feito por Bolsonaro em uma rede social. Ele publicou uma mensagem intitulada "o SUS e sua falsa privatização".

"Temos atualmente mais de 4.000 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 168 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) inacabadas. Faltam recursos financeiros para conclusão das obras, aquisição de equipamentos e contratação de pessoal. O espírito do decreto 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União", escreveu o presidente.

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