'Quem perde um filho não é homofóbico', rebate Abel Braga após polêmica
O técnico do Internacional, Abel Braga, voltou a se manifestar após ser acusado de homofobia por uma fala sobre o uniforme rosa usado nos treinos. Depois da derrota por 3 a 0 para o São Paulo, nesta quarta-feira (3), o treinador admitiu que errou, pediu desculpas e citou a morte do filho João Pedro, em 2017, como parte de sua defesa. Ele afirmou que a frase, “parece time de veado”, foi uma “brincadeira infeliz” e que não deveria ter sido dita publicamente.
Abel ressaltou que não considera ter atitudes homofóbicas e classificou a repercussão como resultado de um comentário dito “no calor do momento”. O treinador, que retornou ao Colorado no último domingo para tentar evitar o rebaixamento do clube, vive dias turbulentos, em meio à luta contra o Z4 e à recente demissão de Ramón Díaz.
A declaração polêmica ocorreu durante sua apresentação, quando, ao elogiar Andrés D’Alessandro, relatou a conversa no vestiário e acabou reproduzindo a frase que gerou forte reação da imprensa, das redes sociais e de entidades de defesa dos direitos LGBTQIA+. O caso ganhou ampla repercussão internacional.
A situação agrava o momento delicado do Inter, que ocupa a 17ª posição do Brasileirão. Aos 73 anos, Abel retorna ao clube sem comandar uma equipe profissional desde 2022 e tenta recuperar o elenco emocionalmente e tecnicamente na reta final da competição.
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