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Goiás segura pressão do Botafogo no Nilton Santos e duelo fica no empate

Por Folha de São Paulo

19/10/2020 21h34 — em
Esportes



RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O Botafogo bem que tentou, mas o Goiás conseguiu segurar a pressão, e o duelo da noite desta segunda-feira (19), no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro, ficou no empate sem gols. Esta foi a décima igualdade no placar que o clube alvinegro teve na competição, sendo o "campeão" no quesito.

Com o resultado, o Botafogo foi a 19 pontos, alcançando a 14ª colocação e se aproximando do grupo que disputa vaga na Sul-Americana. Já a equipe esmeraldina, lanterna, agora, tem 11 pontos, cinco atrás do Red Bull Bragantino, penúltimo colocado.

O goleiro Tadeu fez grandes defesas, principalmente no primeiro tempo, e se tornou o nome do Goiás no jogo.

O volante Breno não esteve em uma das melhores noites. Apesar de buscar mais a marcação, o jogador teve algumas falhas na saída de bola que atrapalharam.

O JOGO

O Botafogo começou o jogo mostrando boa movimentação e conseguindo ditar o ritmo da partida. A equipe alvinegra chegou com perigo em jogadas costuradas, principalmente, pelas alas do campo. O Goiás, por sua vez, reforçava as linhas de marcação e encontrava bastante dificuldade para criar oportunidades.

A equipe alvinegra conseguia "empurrar" o time esmeraldino, mas esbarrava no bloqueio e no goleiro Tadeu, que fazia boas defesas e evitou que os donos da casa abrissem o placar. Exemplos não faltaram: finalização de Honda, cabeçada de Pedro Raul e chute de Rhuan.

Na reta final do primeiro tempo, o jogo parecida quase um "ataque contra defesa". O Esmeraldino com grandes dificuldades de encaixar a saída de bola e um Botafogo que pressionava, mas indicava falta de alternativas para achar espaço.

Nos últimos minutos, a equipe visitante começou a ensaiar subidas ao ataque e Cavalieri, inclusive, teve de fazer algumas defesas.

Logo no começo do segundo tempo, Pedro Raul bateu com perigo e assustou a defesa esmeraldina. Pouco depois, Cavalieri fez boa defesa em finalização de Vinicius. A resposta alvinegra foi rápida e, no lance seguinte, Tadeu pegou chute de Honda.

A defesa de Cavalieri foi um indício da mudança de postura do clube esmeraldino. Com a entrada de Douglas Baggio e uma alteração no posicionamento de Shaylon, a equipe conseguiu segurar mais a bola e ter mais presença no campo ofensivo, algo que não aconteceu no primeiro tempo.

No decorrer da etapa final, as ações passaram a ficar mais equilibradas. No mesmo compasso que o Botafogo não conseguia mais chegar à frente com o mesmo ímpeto —muito também por erros nos passes—, o Goiás não esperava tanto e saia com um pouco mais de desenvoltura. As faltas também passaram a ser mais frequentes.

O meia Éber Bessa, recém-contratado, foi relacionado pela primeira vez e fez a estreia com a camisa alvinegra ao entrar no segundo tempo, na vaga de Caio Alexandre.

Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro

Juíza: Edina Alves Batista (SP)

Cartões amarelos: Kevin, Guilherme Santos (BOT); Breno (GOI)

BOTAFOGO

Diego Cavalieri; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu e Victor Luis (Matheus Babi); Rafael Forster (Cícero), Caio Alexandre (Éber Bessa), Honda e Bruno Nazário (Guilherme Santos); Rhuan (Davi Araújo) e Pedro Raul. T.: Bruno Lazaroni

GOIÁS

Tadeu; Edilson, David Duarte, Fábio Sanches, Caju; Ariel Cabral, Breno; Daniel Bessa (Douglas Baggio), Shaylon (Fernandão); Vinícius, Keko (Ratinho). T.: Enderson Moreira

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