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E os vídeos?


Por Flávio Lauria

31/08/2023 22h14 — em
Espaço Crítico



Caros leitores, em artigo recente, cujo título “Quem se importa”? teci comentários sobre nosso desânimo e quase letargia, com o que acontece em nosso país.

Venho agora, comentar sobre o dono do Judiciário brasileiro, que não é a ministra Rosa Weber que está na presidência do STF até esse mês, nem o futuro Presidente Barroso. Quem manda é o Xandão, apelido como é chamado pelos colegas e não colegas.

Alexandre de Moraes faz e acontece manda prender, manda fazer busca e apreensões, e detém o poder de um Tribunal que erra constantemente. Mas quero falar sobre os vídeos do aeroporto de Roma, que até agora não apareceram e as versões da família que lá estava, são totalmente contraditórias ao que diz o ministro poderoso. Seu filho foi quem atacou um senhor de setenta e um anos, e testemunhas corroboram.

Alexandre de Moraes é odiado, não pela esquerda nem por bolsonaristas, mas por ser pernóstico, jactancioso, pedante e imodesto acha que tem o rei na barriga como se diz popularmente. Fora isso, o Supremo Tribunal Federal, se contradiz constantemente, senão vejamos: A história sobre o julgamento das ações de prisão após segunda instancia mostra o que há de pior no Supremo, como as decisões monocráticas, o populismo judicial, a fragilidade jurídica, o oportunismo na pauta e a fraqueza do tribunal às críticas externas E de se indagar sobre a competência da Justiça Eleitoral para julgar crimes conexos aos eleitorais e a ordem de alegações finais entre réus e delatores.

Juntos, os casos podem indicar que o Supremo esteja passando por um frenesi, mas que o papel de juiz herói só caiba mesmo a galãs em ficção e que garantias processuais e direitos fundamentais não podem sucumbir no grito. Voltando ao Xandão, fica uma lição, há enormes poderes concentrados na mão desse ministro e sujeitos a pouco controle. Nenhum ministro até agora se manifestou sobre o acontecido no aeroporto de Roma.

Mesmo sem entrar no mérito de fato do episódio, cotejando versões do Ministro e dos alegados agressores, os quais, por seu turno, afirmam que foram eles hostilizados primeiro pelo filho do Ministro e somente reagiram à altura, fica a pergunta: onde estão os vídeos que comprovam o desacato ou a hostiidade?

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