Veja dicas para pagar as dívidas e não ter o nome sujo
Com a crise econômica, está se tornando comum o acúmulo de dívidas por falta de dinheiro para quitá-las. Enquanto não há uma estabilidade financeira, o recomendável é economizar nas compras e novas dívidas.
Mas quem já possui débitos para serem efetuados, a dica é que o consumidor tenha a iniciativa para negociar a dívida, porém antes de tudo é necessário saber os próprios gastos e a renda mensal. Só assim, é possível ter uma noção de quanto será disponibilizado para o pagamento total da dívida ou parcial.
Confira algumas dicas para os consumidores conseguirem uma boa negociação das suas dívidas:
1)Tentar substituir a dívida, considerando taxas de juros mais baixas: “As taxas do cartão de crédito (média de 440% ao ano) e do cheque especial (média de 290% ao ano) são muito altas e é possível trocar essas dívidas por um empréstimo pessoal com taxas de juros mais razoáveis (30% ao ano, em média). Mas é importante estar atento às parcelas deste novo empréstimo e honrar o pagamento delas”;
2)Reservar uma parte da renda para o pagamento das dívidas, e caso não haja renda, vender bens como automóveis e eletrônicos para usar o dinheiro: “O consumidor deve ir à negociação com uma reserva financeira para pagar, independente de como será a negociação. Muitas vezes o credor aceita uma ótima negociação e com início imediato, mas o consumidor perde a oportunidade por não ter se planejado anteriormente”;
3)Não ter vergonha ou medo do gerente do banco ou do responsável pela cobrança. “O consumidor deve ser firme e conversar com o credor o quanto antes. Mesmo que o problema seja antigo, vale a pena negociar com o gerente ou empresa credora para conseguir descontos e menores taxas de juros. O banco sempre tem interesse em negociar para poder receber o valor devido ou ao menos parte dele, por isso é importante não desistir e ir atrás”;
4)Em caso da negociação com o banco credor não ser bem sucedida, tentar a portabilidade do crédito, ou seja, trocar o banco com qual a dívida foi originada. “De acordo com a regulamentação do Banco Central, se o consumidor encontrar um banco que aceite financiar sua dívida em condições melhores que as do seu banco atual e com taxas de juros menores, ele pode mudar sua pendência de um banco para o outro, melhorar as condições de seus empréstimos e reduzir seus custos.
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