As eleições no México realizadas neste domingo (6) para a escolha de 500 novos membros da Câmara dos Deputados, além de 21 mil cargos regionais como governadores, prefeitos e legisladores locais, foram marcadas por atos de violência.

De acordo com o Folha de São de Paulo, um homem jogou uma cabeça degolada em um centro de votação em Terrazas del Valle em Tijuana, ao ser perseguido por policiais ele deixou para trás sacolas com outros pedaços de corpos humanos, entre eles vários mãos.

Em Metepec, um grupo de 20 homens invadiu outro centro e vandalizou as salas ferindo pessoas, e derrubando portas além de destruir várias urnas. No estado do México uma pessoa atirou uma granada inativa dentro de um local de votação, e o local teve que ser evacuado.

Segundo a consultora Etellekt, já foram mortos 91 políticos, a maioria da oposição aos partidos que estão no poder nas regiões.

Na quarta-feira (2), Marilú Martínez, candidata à prefeitura de Cutzamala de Pinzón no estado de Guerrero,  foi sequestrada mas foi encontrada viva. 

No dia 28 de maio, Cipriano Villanueva, candidato a vereador do município de Acapetahua foi morto a tiros. Três dias antes, Alma Barragán, que se candidatou à prefeitura de Moroleón pelo Movimento Cidadão, no estado central de Guanjuato, foi assassinada a tiros durante um ato com moradores,