PC vai investigar pessoas que assistiram morte de homem negro no Carrefour
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul afirmou que além dos autores do crime, também vai investigar pessoas que assistiram a morte de João Alberto Silveira Freitas, 40. A delegada Nadine Anflora, responsável pelo caso, diz que algumas pessoas agiram de forma “passiva” enquanto Alberto era espancado.
Ela, porém, não citou nomes: “É importante que a população saiba que a Polícia Civil está trabalhando com outros investigados, não apenas esses 2. Tem investigações com pessoas que assistiram a tudo passivamente. Cada participação vai ser apurada de forma rigorosa e rápida”, disse à emissora de TV Globonews.
Nas imagens feitas na hora do crime, uma funcionária aparece com o celular nas mãos filmando a sessão de espancamento. Ela chegou a intimidar outro funcionário que também gravava a cena junto com outros populares indignados.
A delegada falou ainda que os dois homens que mataram João permanecem preso e devem responder por homicídio qualificado e pegar até 30 anos de prisão. A morte de Beto aconteceu à espera do Dia da Consciência Negra e impulsionou um movimento antirracismo nas redes sociais. Esse não é o primeiro caso de violência que é registrado nas dependências da rede Carrefour e por causa disso, internautas já propõe boicote à empresa e suas filiais.
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