Mulher que agrediu jovem em padaria vai cumprir prisão domiciliar
Manaus/AM - Lidiane Brandão Biezok, 45, a mulher que agrediu o cliente de uma padaria e ofendeu funcionários com palavras racista e expressões homofóbicas, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar nesta segunda-feira (23) em São Paulo.
Segundo o site Uol, Lidiane foi presa em flagrante, mas a mãe dela apresentou um laudo médico que mostra que a mulher sofre de transtorno bipolar e tem problemas mentais.
Lidiane confirma o problema e afirma que desde que o vídeo começou a circular na internet, tem sofrido ameaças: "Eu tenho bipolaridade. Chega uma hora que eu não aguento. Foi uma crise de bipolaridade. E ainda estou tendo crise. Minha mão não para de tremer. Eu sou inválida. Quando tem provocação, acabo perdendo a cabeça. Mas pedi desculpas. Falei coisas que não queria, que não sinto isso … Toda minha família está sendo ameaçada. Todo mundo está apagando o Facebook porque estava recebendo ameaça de morte. Gente me chamando de vadia, de desgraçada, dizendo 'a gente vai acabar com você'. Sou uma pessoa de bem, sou uma pessoa boa. Mas sou alvo de uma campanha horrorosa”, declarou.
A mulher conta que agrediu porque teria sido agredida primeiro por dois rapazes que também eram clientes do estabelecimento. Um deles inclusive aparece apanhando de Lidiane no estabelecimento.
Contudo, imagens que a polícia teve acesso mostram que não houve agressão contra ela e que a confusão começou porque ela teria ofendido os funcionários da padaria. Ao tentar intervir na situação falando que ela não tinha o direito de fazer aquilo, o outro cliente passou a ser xingado e agredido por ela. A versão também é confirmada pelos funcionários.
Mesmo assim, Lidiane afirma que vai processar o comércio e que vai acusá-los de cárcere privado, alegando que eles a mantiveram contra a vontade dentro do estabelecimento. A padaria garante que isso não aconteceu e afirma que as câmeras mostraram que ela chegou a sair e voltar para a loja até o momento da chegada da polícia. O estabelecimento diz ainda que um funcionário acompanhou a saída da mulher para impedir que ela fosse atropelada ao atravessar a avenida, uma vez que parecia descontrolada.
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