Moradores de área atingida por vazamento de gasolina seguem fora de casa no Rio de Janeiro
A menina Ana Cristina Pacheco, 9, que teve 80% do corpo queimado no vazamento de gasolina em um oleoduto, em Duque de Caxias, segue internada em estado gravíssimo no Rio de Janeiro.
Enquanto isso, a polícia investiga se milicianos tem a ver com o vazamento que pode ter sido provocado por uma tentativa de furto de gasolina. Nesse sábado (27), a Transpetro manteve o isolamento da área atingida e tentava remover a gasolina do solo para que os moradores possam retornar as suas casas em segurança.
A empresa estima que mais de 60 mil litros da substância tenha jorrado nas imediações. No momento da tragédia, uma espécie de neblina altamente tóxica encobriu a área e fez com que os moradores deixassem as residências às pressas.
Eles não conseguiam respirar ou enxergar direito e corriam desesperados em busca de socorro. A gasolina derramada é o tipo mais puro que existe e em contato com a pele queima com os órgãos os derrete como ácido.
Foi no meio da confusão que a pequena Ana Cristina caiu em uma poça e sofreu queimaduras gravíssimas. Ela respira com a ajuda de aparelhos e corre risco de morte, além dela cinco pessoas ficaram feridas e muitas outras passaram mal por conta da inalação do ar poluído. Os danos ao meio ambiente também sendo calculados.
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