Justiça ordena prisão de médicos que retiraram órgãos de criança viva
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a prisão dos médicos José Luiz Gomes da Silva e José Luiz Bonfitto nesta terça-feira (16). Os dois são acusados no envolvimento da morte e retirada ilegal de órgãos de Paulo Pavesi, de apenas 10 anos, em 2000.
Condenados a 25 anos e 10 meses de prisão em 2021, os dois aguardavam o julgamento em liberdade. Um terceiro médico, Álvaro Lanhez, segue preso desde maio de 2023.
Relembre o caso
Em 19 de abril de 2000, o menino Paulo Pavesi caiu da grade do playground do prédio onde morava. Ele foi encaminhado para a Santa Casa de Poços de Caldas.
A investigação aponta que a vítima teve os órgãos retirados ilegalmente depois de um diagnóstico de morte forjado. O garoto ainda estava vivo na retirada dos órgãos.
Quatro médicos foram condenados e um deles, Marcos Alexandre Pacheco da Fonseca, foi absolvido pelo júri.
Após a descoberta de um suposto esquema de retirada de órgãos dos pacientes, a Santa Casa foi descredenciada das realizações de transplantes e remoções de órgãos em 2002.
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