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Juiz acusado de assédio sexual é punido com aposentadoria compulsória

Por Portal Do Holanda

20/09/2024 18h15 — em
Brasil


Foto: Reprodução

O juiz Carlos Madeira Abad, da Vara da Infância e Juventude de Linhares, Espírito Santo, foi punido com aposentadoria compulsória pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) devido a acusações de assédio sexual contra estagiárias. A decisão foi tomada por unanimidade na quinta-feira (19) e ele receberá uma remuneração proporcional ao tempo de serviço.

A investigação contra o juiz começou em abril do ano passado, após denúncias de assédio sexual envolvendo estagiárias do Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo. Desde então, Carlos foi afastado do cargo e, em junho, se tornou réu em uma ação penal relacionada ao caso. A Corregedoria-Geral de Justiça recebeu informações sobre "graves suspeitas de assédio", levando à abertura de um processo administrativo disciplinar.

Embora Carlos Madeira estivesse afastado por licença médica desde dezembro de 2022, os desembargadores do TJES determinaram que ele continuasse fora das funções até a conclusão do processo administrativo, mesmo que sua licença fosse encerrada. Durante o afastamento, ele manteve o recebimento do salário, conforme a legislação vigente.

 


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