Fugitivos trocavam de chips todos os dias, mas celulares entregaram localização
Rogério da Silva Mendonça, vulgo “Martelo”, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de “Tatu” ou “Deisinho”, os fugitivos da penitenciária de segurança máxima em Mossoró, receberam celulares e dezenas de chips para trocá-los todos os dias na tentativa de driblar as autoridades durante as buscas, conforme apurações da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio Grande do Norte.
A dupla fugiu do presídio no dia 14 de fevereiro e, após 50 dias de buscas, foi capturada na quinta-feira (4).
Os suspeitos conseguiram se esquivar dos cercos e sair do Rio Grande do Norte com destino ao Ceará, Maranhão e Pará. No entanto, o setor de inteligência da PF e PRF conseguiu cruzar sinais de antenas de celular e imagens de câmeras de segurança até localizá-los em Marabá, onde foram presos.
Martelo e Tatu estavam em um comboio de três carros na BR-222 com outras quatro pessoas. Eles pretendiam seguir até Rondônia e migrar para a Bolívia pela fronteira.
Agora a polícia trabalha para localizar os donos dos veículos para saber se tinham envolvimento em dar apoio ao fugitivos.
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