Ex-chefe do GSI nega colaborar com desinformação sobre eleições

O general da reserva Augusto Heleno, que ocupou o cargo de chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante a gestão de Jair Bolsonaro, negou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) qualquer envolvimento em ações para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro. Segundo ele, não participou de nenhuma tentativa de enfraquecer a credibilidade do processo eleitoral com o objetivo de manter Bolsonaro no poder. “Eu não tinha nem tempo para isso”, afirmou.
Durante o interrogatório, Heleno reafirmou seu apoio ao voto impresso, mas negou ter questionado o resultado das eleições presidenciais de 2022. Ele declarou que sempre atuou conforme as diretrizes do governo e "dentro das quatro linhas da Constituição", demonstrando compromisso com a legalidade e com o regime democrático.
O Supremo iniciou na segunda-feira (9) a fase de interrogatórios dos réus acusados de participar da articulação de uma tentativa de golpe de Estado com o objetivo de manter Jair Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas eleições de 2022.
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