Condenado em última instância por estupro, Robinho não será preso; entenda
Nesta quarta-feira (19), o jogador foi condenado em última instância a 9 anos de prisão pela justiça italiana por estupro. Brasileiro nato, Robinho será beneficiado pelo artigo 5º da Constituição Federal Brasileira, que veta totalmente a extradição, exceto em casos de crime de tráfico de entorpecentes.
A extradição é um ato de cooperação internacional que consiste na entrega de um criminoso ao país que o condenou.
O crime aconteceu em uma boate de Milão em 2013, quando Robinho, Ricardo Falco e outros quatro brasileiros embriagaram e estupraram uma jovem de origem albanesa.
No entanto, caso o Robinho viaje para alguns países que possuem acordo de extradição com a Itália, ele pode ser preso e deportado para cumprimento da pena na Itália.
Alguns dos países que possuem acordo com a Itália são: Argentina, Austrália, Bélgica, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, entre outros
O advogado Fabrício Posocco explicou ao G1 que de acordo com a Lei de Imigração, há a possibilidade de autorização da transferência de pena para que seja cumprida aqui no Brasil, mas esse pedido de transferência precisa ser feito pela Justiça Italiana.
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