Celso de Mello rebate boato de sua aposentadoria ser por invalidez
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, que anunciou a antecipação da sua aposentadoria para três semanas antes da data prevista, passando para o dia 13 de outubro, desmentiu o boato de que o motivo da antecipação seria por invalidez. A falsa informação surgiu após ele antecipar o retorno de um período de licença médica que terminaria no sábado (26).
"Não, NÃO foi por invalidez!!! Foi uma simples e voluntária aposentadoria, eis que possuo pouco mais de 52 anos de serviço público (Ministério Público paulista + Supremo Tribunal Federal)", escreveu o ministro em uma nota divulgada pela assessoria do STF.
"Tenho absoluta convicção de que os magistrados que integram a Suprema Corte do Brasil, por mais procelosos e difíceis que sejam (ou que possam vir a ser) os tempos (e os ventos) que virão, estão, todos eles, à altura das melhores tradições históricas do Supremo Tribunal Federal na proteção da institucionalidade, no amparo das liberdades fundamentais, na preservação da ordem democrática, na neutralização do abuso de poder e, como seu mais expressivo guardião, no respeito e na defesa indeclináveis da supremacia da Constituição e das leis da República", finalizou.
Em outra mensagem divulgada pelo STF, Celso de Mello afirmou: "Tenho absoluta convicção de que os magistrados que integram a Suprema Corte do Brasil, por mais procelosos e difíceis que sejam (ou que possam vir a ser) os tempos (e os ventos) que virão, estão, todos eles, à altura das melhores tradições históricas do Supremo Tribunal Federal na proteção da institucionalidade, no amparo das liberdades fundamentais, na preservação da ordem democrática , na neutralização do abuso de poder e, como seu mais expressivo guardião, no respeito e na defesa indeclináveis da supremacia da Constituição e das leis da República! Sem que haja juízes íntegros e independentes, jamais haverá cidadãos livres".
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