Bolsonaro não se manifesta sobre 250 mil mortos por Covid-19
O Brasil completou, nesta quinta-feira (25), um ano desde seu primeiro caso confirmado de covid-19 e enfrenta uma segunda onda da pandemia com hospitais lotados, variante mais contagiosa e letal, além de ter ultrapassado o número de 250 mil mortes pela doença. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não se manifestou sobre o assunto.
Sem máscara e sem distanciamento, Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais, ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e ainda criticou as medidas de prevenção recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o novo coronavírus.
"Começam a aparecer os efeitos colaterais das máscaras", disse, depois de listar uma série de problemas supostamente causados pelas máscaras. "Eu tenho minha opinião sobre as máscaras, cada um tem a sua, mas a gente aguarda um estudo sobre isso feito por pessoas competentes".
Ao falar sobre a volta do pagamento do auxílio emergencial, o presidente mandou a população cobrar dos governadores, "Quem quer auxílio emergencial e a cidade está fechada... Vão cobrar do prefeito, vão cobrar do governador, já que ele quer que você fique em casa eternamente e quer mandar a conta para nós [governo federal] pagarmos. Eu teria o maior prazer de pagar eternamente um salário para todo mundo viver numa boa, sem trabalhar, mas isso não existe", ironizou.
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