Assessoria de Marçal nega envolvimento em laudo falso e garante inocência
A Polícia Federal indiciou o candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), pelo crime de uso de documento falso. O caso envolve a divulgação de um laudo falso contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL) nas vésperas do primeiro turno das eleições. A perícia da PF concluiu que a assinatura de um médico no documento era falsa, o que levou ao indiciamento de Marçal.
Marçal foi indiciado nesta sexta-feira (8), onde ele prestou depoimento, ainda na nesta sexta, por cerca de 3 horas na Superintendência Regional da PF. Ele negou qualquer envolvimento no episódio e disse que o suposto documento foi postado pela equipe dele. Em nota, a assessoria do empresário criticou a celeridade da investigação e afirmou que ele será declarado inocente, destacando que acredita na justiça.
"É nítido como a velocidade do julgamento moral para aqueles que se identificam com a direita é significativamente mais rápido. Nunca testemunhei uma resposta tão célere em uma investigação como essa. O fato aconteceu no dia 04 de outubro e o indiciamento foi realizado em apenas 34 dias, um verdadeiro recorde. Isso nos leva a crer que, em um tempo ainda menor, seremos declarados inocentes. Sigo acreditando na justiça, no Brasil e, acima de tudo, no nosso povo", disse a assessoria.
Além do indiciamento, a Justiça Eleitoral já determinou a remoção do conteúdo falso e suspendeu os perfis de Marçal no Instagram. A campanha de Boulos também protocolou um pedido de prisão e cassação da candidatura de Marçal. A investigação segue em andamento, e o Ministério Público decidirá se oferecerá denúncia contra o empresário.
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