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O templo da liberdade


Por Raimundo de Holanda

07/09/2023 21h51 — em
Bastidores da Política


  • O dia do sexo (6) ficou apertado entre dois feriados - 5 e 7 de setembro. E foi muito comemorado. Namorar ainda é sinônimo de vida e o motel o templo da liberdade.

Num País dividido e de pouca afeição aos símbolos nacionais, o sexo une, aproxima, atrai para o mesmo espaço esquerda, direita e centro. 

O segredo é que ninguém fala de política, ninguém veste nada, as cores deixam de ter importância. 

Vale a fragrância do suor e os sussurros que  ecoam entre quatro paredes. Gritos de prazer e sensação de que o mundo que está lá fora não existe. 

A liberdade depende apenas um do outro, as posições também. E tudo pode ser dito num clima de democracia que aqui fora é proibido. 

É quando é possível gritar sem ter medo, quando o 69 não é uma data,  mas posição consentida e um  caminho para a liberdade de corpos e de ideias.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.