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O papel simbólico do Papa


Por Raimundo de Holanda

08/05/2025 20h03 — em
Bastidores da Política



Quando a foto de Donald Trump, vestido como Papa, foi publicada no início do mês na rede Truth Social e depois no perfil da Casa Branca no Instagram, provocou irritação, risos e críticas, mas poderia conter outra mensagem: a de que o próximo Papa seria um norte-americano. 

Coincidência ou não, foi o que aconteceu. O Papa é americano, embora com dupla nacionalidade peruana. 

Não tem o perfil de seu antecessor Francisco. É meio progressista, meio conservador. Na prática, nenhuma coisa, nem outra. Aí reside o perigo de uma guinada da Igreja para a direita. 

Motivos para preocupação há: É contra a ideologia de gênero nas escolas e tem restrições a participação de gays e lésbicas em celebrações na igreja.

Embora o Papa faça críticas a política de imigração de Trump,  é norte-americano e a igreja costuma seguir os rumos ditados pelos novos tempos. 

As pontes que ele deseja construir já existem, mas estão minadas.

A Igreja Católica está enfraquecida. Seu poder  se concentra em Roma. Os cerca de 1,5 bilhão de católicos espalhados pelo mundo seguem uma religião, mas não um líder.
O Papa tem  apenas um papel simbólico...

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ASSUNTOS: Gays, Leão XIV, Papa, Roma

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.