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Chicão, eu nunca pensei que ia dizer adeus para você...


Por Raimundo de Holanda

15/02/2021 16h24 — em
Bastidores da Política



Chicão não era grande como o nome no superlativo pelo qual o conhecíamos. Era um homem simples, de estatura pequena. Sua grandeza estava no espírito inovador, na sua busca por uma justiça que não fosse tão desigual, que não compartilhasse ou não se rendesse a grupos de interesse. 

Sei que muitos não gostavam dele e tinham lá suas razões. Era meu amigo. Daqueles que se compreende com um olhar. 

Tinha problemas de saúde, mas ia levando a vida e a vida era generosa com ele.  Incomodava-se com comentários de que estaria com câncer. E certo dia mandou-me a mensagem que você vai ler abaixo. Via 2021 como um ano bom, de retomada da advocacia, depois de ter deixado o Ministério Público. 

E cuidava-se como poucos. Nesse período da pandemia nunca o vi sem máscara. Mas o vírus o pegou na entrada do ano novo…

Nesta segunda ele foi embora. 

Li dia desses que os cientistas descobriram uma rota de estradas celestiais, criadas pela atração dos planetas e que possibilitam viagem em grande velocidade pelo espaço. Chicão  deve estar nessa rodovia  de luz até o ponto de encontro com o Criador. Adeus amigo...

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.