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Maria Gal é madrinha de startup que combate assédio

Por Folha de São Paulo

01/11/2024 15h45 — em
Arte e Cultura



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz e apresentadora Maria Gal é madrinha da Super Nina na categoria popular do Prêmio Empreendedor Social 2024. Liderada por Simony César, a startup criou ferramenta que permite fazer denúncias de importunação sexual em tempo real, além de oferecer apoio psicossocial e jurídico às vítimas e coletar dados para ações preventivas.

A iniciativa está entre os seis finalistas da 20ª edição do concurso promovido por Folha e Fundação Schwab, que reconhece lideranças em inovação social.

"A gente sabe que transporte público precisa ser um lugar seguro para as mulheres, mas a gente também sabe que acontece muito assédio em ônibus. Mulheres todos os dias sofrem com isso. Inclusive, eu já fui uma vítima desse tipo de assédio", diz Maria Gal.

"Uma nordestina filha de cobradora de ônibus viveu na pele esse problema e foi estudar o assunto. Ela teve uma ideia e criou a Super Nina, que está na palma da mão de mais de 1 milhão de pessoas todos os dias."

Com atuação em Fortaleza (CE), a startup já registrou mais de 3.000 denúncias de assédio, sendo que uma em cada dez virou inquérito policial.

A atriz divulgou vídeo no Instagram em parceria com os perfis do jornal, pedindo doações para a ONG por meio da plataforma MobilizAção, em folha.com/plataformamobilizacao2024, onde é possível conhecer e apoiar o trabalho desta e de outras organizações.

Veja os finalistas do Empreendedor Social 2024 iniciativa que mobilizar o maior número de doadores e aquela que arrecadar mais recursos entre 11 de outubro e 8 de novembro serão premiadas no dia 12 de novembro em cerimônia no Theatro Municipal de São Paulo, quando também serão anunciados os indicados pelo júri.

Para cada R$ 1 doado, a Ambev vai doar mais R$ 1, até o limite de R$ 30 mil, e oferecerá outros R$ 30 mil distribuídos entre as finalistas que conseguirem mais doadores. A proposta é incentivar a cultura de doação no país.

"A gente coleta essas denúncias, tanto de vítimas quanto de testemunhas, trata esses dados e passa para o poder público e privado para que eles possam pautar ações de enfrentamento, no caráter emergencial e principalmente preventivo", explica Simony César, fundadora da startup.

"A gente também treina agentes que estão na linha de frente com esses usuários, para acolher e direcioná-los em campanhas de conscientização", completa.

Entre os outros finalistas, estão Belterra Agroflorestas (startup que restaura terras degradadas com sistemas agroflorestais), Trampay (fintech que oferece conta digital para entregadores) e Letrus (startup desenvolveu programa escolar de escrita baseado em inteligência artificial).

Também recebem doações Revolusolar (ONG que combate pobreza energética com instalações solares em favelas) e Fiquem Sabendo (ONG que promove transparência pública).


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