O vice-líder do prefeito na Câmara Municipal de Manaus, vereador Ednailson Rozenha, questionou hoje a política de governo da presidente Dilma Rousseff. Para ele, as vaias que Dilma recebeu do público presente no jogo de abertura da Copa das Confederações foi um “recado da classe média que tem perdido o poder aquisitivo no governo petista”.

“Sábado o Brasil conversou olho no olho com a presidente e disse em uma conversa de 45 segundos o que pensam sobre esse momento que vive o País. Foi visível o quanto lhe doeu receber aquelas sonoras vaias, mas acredito que a dor dela não é nada perto da dor do povo brasileiro que tem sido obrigado a voltar a reviver um período de inflação”, afirmou Rozenha.

Para ele, o povo brasileiro está sentindo as dores de uma série de políticas públicas empurradas “garganta abaixo” durante os 11 últimos anos de presidentes petistas. ”O brasileiro sente dor quando enxerga que paga impostos britânicos e recebe serviços africanos”, completou. 

O vereador continuou dizendo que o brasileiro sente dor quando vê suas universidades sucateadas e seus professores precisando fazer greve lutando por um bom salário. Os exportadores brasileiros sentem dor quando enxergam o Real ora supervalorizado ora desvalorizado por uma política econômica que parece agir por eliminação.

Rozenha, questionou ainda a ação da Polícia Militar de São Paulo que agiu com violência atirando bombas e tiros de bala de borracha naqueles que participaram do protesto pela redução da tarifa do transporte coletivo autorizado pelo governo dirigido pelo prefeito Fernando Haddad e pela vice-prefeita da capital Nádia Campeão.

“Há diversos vídeos e relatos que mostram e provam o despreparo e abuso dos policiais militares com a população que participou dos protestos em SP, em sua maioria formada por estudantes, que representam, caso a presidente tenha esquecido, o futuro do País. Por que ela não questionou esse procedimento”, observou o parlamentar.

O vereador finalizou lembrando das obras do BRT (Bus Rapid Transit) e do Monotrilho que acabaram não saindo antes da Copa do Mundo de 2014 por burocracia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. “O BNDES viu erros nos projetos da prefeitura e do governo, mas quando é para emprestar aos empresários da Região Sul e Sudeste não coloca entraves”, concluiu Rozenha.